(Mar tenebroso. Tela de Alcídio Moraes - Viseu - Portugal)
MAR TENEBROSO
Soltei minhas ancoras
Os ventos sopram propícios
O mar auspicioso me chama
Nada mais me prende a terra
Parto a navegar
Mesmo encontrando o mar bravio
Sou marinheiro coragem
Sem medo do mar tenebroso
Solto velas ao vento
Sou Cristóvão algumas vezes
Camões a escrever poemas
Marco Polo, Vasco da Gama
Não tenho medo da vida
Das minhas vidas de outrora
Agora sou apenas um menino que chora
As saudades que tenho de ti...
Mário Feijó
21.12.14
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