LÁGRIMA LIBERTA
Cai de meus olhos
Umas lágrimas canalhas
Que eu havia exilado
Nas colunas do tempo
Mas veio a saudade
E lhes deram alforria
Veio a lembrança
E as libertou deste exílio
E eu ainda carente
Colando cacos
Deixei me levar por elas
Morro abaixo de encontro ao chão
Mas é lá que eu sempre fico
Quando volto do passado
Porque o passado não dá para apagar
Como se fosse um poema que não deu certo...
Mário Feijó
20.06.12
Um comentário:
Belo espaço.
Belos versos.
bjins
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