Encantadoramente ele observava
Dois adolescentes que silenciosamente
Conversavam por sinais, gesticulando
Mas nenhum som emitiam...
Sabia-se que conversavam
Porque se olhavam, sorriam
E parecia que se entendiam muito bem
Eu?
Eu ouvia a chuva que caia...
E observava aquela conversa silenciosa.
Naquela cidade
Naquele local
Ficou guardado na memória
O som da chuva que caia do telhado
E aquela encantadora conversa silenciosa
Dos meninos surdos-mudos...
Há sempre poesia
Mesmo onde tudo parece triste
Deus nos dá lições de sabedoria...
Mário Feijó
22.06.11
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