quinta-feira, 15 de novembro de 2012

GAIVOTAS E SAUDADES


GAIVOTAS E SAUDADES

Como se não bastasse
A saudade a gritar
Dentro do meu peito
Gaivotas gritam na minha janela

Tento tapar os ouvidos
Mas os gritos da saudade
Estão dentro de mim
São silenciosos e me atormentam

Até o sol eclipsou-se
Nem dei importância
Eu também estou sem luz
Uma sombra a mais não fará diferença

A minha cama está gelada
Tomei uma garrafa de vinho sozinho
Cinzas caíram em minha janela
Seriam as do vulcão ou as dela?

Mário Feijó
15.11.12

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