Trago-te hoje
Treze rosas roxas
Poderiam ser vermelhas
Brancas ou amarelas
Porém são rosas roxas
Rosas rubras putrefatas
Assassinadas na esquina
Na mão direita ensanguentada
Trago-te treze rosas pálidas
Sem qualquer vestígio de hemoglobinas
Lábios desfigurados
Cálidos à espera de um beijo
Começo ou despedida
Tudo dependerá do desejo
Trago-te treze rosas roxas
Aqui e agora
Espinhos nas mãos
Cravos no coração
Tome! São tuas!
Mário Feijó
24.11.11
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