quinta-feira, 24 de novembro de 2011

TREZE ROSAS






Trago-te hoje
Treze rosas roxas
Poderiam ser vermelhas
Brancas ou amarelas 

Porém são rosas roxas
Rosas rubras putrefatas
Assassinadas na esquina
Na mão direita ensanguentada 

Trago-te treze rosas pálidas
Sem qualquer vestígio de hemoglobinas
Lábios desfigurados 

Cálidos à espera de um beijo
Começo ou despedida
Tudo dependerá do desejo 

Trago-te treze rosas roxas
Aqui e agora
Espinhos nas mãos
Cravos no coração
Tome! São tuas! 

Mário Feijó
24.11.11

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