Como se eu fosse
Somente um gato manhoso
Esgueirando-se pelo telhado
Fico à espreita a te procurar...
E tu como se fosse um rato
Parece que de mim foges
Escondendo-se por entre a relva
Ou no meio de ramagens...
Dois estranhos – dois seres diferentes –
Querendo mundos desiguais
Unidos por um mesmo sentimento
Mas isto não é o bastante para nós...
Não mais me assusto
Com a diversidade de nossos mundos
Entrego-me a ti por paixão
E tu por compaixão me queres...
Mário Feijó
29.04.10
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