Não havia flores na minha rua
Minha estrada era deserta
E eu sentia um frio em minh’alma
Toda vez que tomava consciência de mim...
Acho que não me perdi
Nas estradas da vida
Porque eu tinha plena consciência
Do que queria pra mim...
Como não encontrei amores
Eu distribuía o meu
E digo que em muitas horas
Não sobrava amor nem pra mim...
E eu seguia mundo afora
Plantava sementes
Pelos lugares mais inóspitos e desérticos
Agora descobri que muitas estão brotando...
E quando as sementes brotam
A gente percebe que a esperança não morreu
Que tudo pode se transformar
E que novos frutos irão nascer...
Quando há bons sentimentos
As flores nascem até entre as pedras
Elas não exigem muito
E o amor é ótimo para fazê-las brotar...
Mário Feijó
14.11.09
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