sábado, 22 de janeiro de 2011

DEPOIS DOS VINTE E UM...


Quando eu te conheci
Éramos apenas dois meninos
Duas crianças carentes de amor...

O tempo foi voraz comigo
Imputando-me anos
Que eu jamais vivi...

Fiquei cansado devido à idade
Enquanto pra ti parece ter passado
Menos de um ano pois agora tens 22...

O tempo parece que pra você não passa
Enquanto pra mim passaram-se décadas
Quem sabe ao menos eu tivesse te beijado
Tu terias acordado e não seria
Apenas esta criança tão bela...

Mário Feijó
22.01.11

COMEÇOS E FINS




Todo começo
É feito um jardim
Com flores cheirando amor
E no final viram capim...

No começo todo mundo se dá
Mostram um jeito que não é
Pode ser qualquer um dos dois
Seja ele homem ou ela mulher...

Depois de algum tempo
A coisa muda
E quando casam
Fica ainda pior...

Parece que a certidão
É um atestado de relaxamento
E ninguém cuida mais
Do seu jardim...

Então as flores murcham
Outras até secam
E o casamento viva
Um campo de batalha e reclamações...

Mário Feijó
22.01.11  

TENHO SAUDADES...

Tenho saudades
Dos amigos de escola
E dos tempos de menino...

Tenho saudades
De correr descalço na chuva
De ir ao quintal comer frutas
E recolher no ninho os ovos de galinha...

Tenho saudades
Da minha inocência
De pedir a benção aos parentes
De ir tenda comprar amendoim torradinho...

Tenho saudade
Do respeito que os filhos tinham com os pais
Do amor que havia entre irmãos
E de todo domingo almoçar na casa da vovó...

Mário Feijó
22.01.11

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

NÃO DEIXE QUE PESSOAS PERDIDAS FAÇAM COM QUE VOCÊ SE PERCA(*)


Algumas pessoas perdem-se na vida
Por várias razões e motivos
Algumas se perdem embebidas em álcool
Drogas pesadas e por desamor...

Há até as que se perdem por sexo,
Por dinheiro, por nariz empinado
E por tantas outras coisas
Que não fazem mais nexo...

No entanto as mais perdidas
As que não têm mais conserto
São as que se perdem a odiar
Um alguém que lhes ama...

São pessoas que adoecem mentalmente
E estas não têm conserto mais
Porque deixaram que seus corações
Fossem totalmente tomados pelo ódio...

Mário Feijó
20.01.11

(*) Frase extraída do Livro "Enquanto o amor não vem" de Iyanla Vanzant.

CONCHINHAS DO MAR


Conchinhas do mar
Uma delas me disse
Que o amor vou encontrar

Uma era de Búzios
Outra em Floripa a cigana jogou
Tinha a que estava num abajur e
Que o vento quebrou...

Conta conchinha
Onde está quem nunca me amou
Conta cochicha pra mim
Teus segredos de amor...

Mário Feijó
20.01.11

CASAL 20


Aos vinte dias de janeiro
Lembro de um casal
Que fazia sucesso na TV
E nós na vida real...

Sinto saudades de aventuras e romances
Sinto saudades de pessoas
Que enfrentem a vida com alegria
Com mais companheirismo e amor no coração...

Há nas pessoas
Hoje em dia
Um imediatismo
E ninguém quer lutar para vencer...

Os mais jovens pensam
Que seus pais têm que lhes dar tudo
Ninguém mais vai à luta
A vaidade lhes subiu à cabeça...

Mário Feijó
20.01.11

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

SÓ EU...


Eu já tive um grande amor
E acreditei que nunca acabaria
Mas descobri que tem gente
Que sabe como matar um amor...

Pouca coisa me restou:
Além do medo de morrer de câncer
Restou a incompreensão dos filhos
E o fato de não saber lidar com a rejeição...

Devia ter aprendido desde criança
Quando não se recebe amor
Mas isto só faz aumentar esta dor
Que foi marcada na alma...

Encontrei minha autoestima lá no chão
Penso que está nos meus pés
- A única coisa bonita em meu corpo –
Além da minh’alma que ninguém vê
Porque só eu a conheço...

Mário Feijó
19.01.11

TODO CARINHO


Eu sou assim
Quando amo
Todo carinho
Derramando mel e beijos...

Gosto do sabor da tua boca
Do sabor dos teus beijos
E do calor do teu sexo...

Gosto da tua pele
Do teu cheiro
Do toque do teu corpo...

Eu sou assim quando amo
Me entregando por inteiro
Só esperando para saborear
O gosto dos teus beijos...

Mário Feijó
19.01.11

DIÁRIO


Aos dezenove dias
De um novo ano
Caminhamos para o fim
Deste primeiro mês
E o que se lê nos jornais
São notícias de muita chuva
Na região sudeste
E zonas de seca na região sul...

Quem se preocupa
Com desmatamentos?
Com a camada de ozônio?
Com as mortes que acontecem?

Todos os anos quando começa o verão
São as mesmas notícias
Enquanto isto o homem destrói as florestas
E a terra adoece...


Mário Feijó
19.01.11

DÚVIDAS E CERTEZAS


E se quando
A luz acender
E você não estiver
Aqui comigo?

        Terei dúvidas
        Ou certeza
        De que foste
        Apenas um delírio?

Mário Feijó
18.01.11

DEZOITO DE JANEIRO


Quando dezoito é idade
Todos a queremos ter.
...E como passa rápido
Ter dezoito anos!...

Tudo é novidade aos dezoito
Começa-se a pensar
Que somos gente –
Na realidade não passamos
De um adolescente...

Acontecem responsabilidade
E muitas vezes os primeiros e grandes amores
Acontecem aos dezoito anos...

Eu trocaria tudo o que tenho
Que na realidade é nada
Para ter de volta
Os meus dezoito anos...

Mário Feijó
18.01.11

ENTREGA-TE OU RAPTO-TE...



Quando você chega
Com um jeito de que
Nada quer, nada pede
Fico eu te querendo por inteiro...

Corpo e alma, sorriso de quem
Já levou de mim tudo
O dia ganha nova luz
E você se torna o meu sol...

O que eu faço
Com este amor bissexto
Que não se encaixa
No quebra-cabeça da minha vida?

Rapto-te?  
        Entrego-me?
Ou simplesmente deixo a noite chegar
Só para ver no que vai dar?

Mário Feijó
18.01.11

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

HILDA FURACÃO

Hilda Maria
Hilda Furacão
Hilda Hilst
Hilda Carolina

        Uma foi mãe
        A outra apenas nome de novela
        Uma foi famosa escritora
        A outra foi metida a cinderela...

Mãe
Filha
Mulheres

Umas boas
As outras
Não passaram
De cadelas...

Mário Feijó
17.01.11

PRANTO INCONTROLÁVEL



Entre um cheiro e um som
Eu te encontrei e me descobri
Parecias tão leve
Um inevitável colibri

Houve um canto
E uma mão espalmada
Na lama apenas
As digitais dos teus pés...

Pés que corriam da fome,
Da brisa
E da chuva...

Dos olhos certeiros do céu
Houve um pranto incontrolável
Diziam que era uma corrente da selva
Ou as árvores que na mata choravam...

Mário Feijó
17.01.11

Obs. Dedicado ao bebê Nicolas de seis meses salvo pelo pai na serra carioca

DEZESETE PRETO?


Dezessete dias
E já viramos a metade do mês
E dezessete era o dia de Felicidade
E nela morava fé, amor e caridade...

Eu tentei ser feliz
Mas não consegui
Longe daquela negra
Que se chamava Felicidade...

As outras, todas se chamavam Maria
Ela, apenas: Felicidade
- negra, analfabeta, nem registro tinha
A pobre mulher tecia na vida bordados...

Parecia ser apaixonada por todos
Não reclamava de nada
Passados dezessete dias do ano
Felicidade deve estar costurando alegria no céu...

Mário Feijó
17.01.11 

sábado, 15 de janeiro de 2011

QUEM É VOCÊ? (E no décimo quinto dia...)


Quem é você que ousa perturbar meu sono
E que mesmo ao acordar
Tenho por ti pesadelos?

Por que mudas de corpo
Mudas tuas voz
E trazes nestes corpos
A atração que tenho por ti?

Já se passaram quinze dias 
Desde que o ano começou
E todos os dias tu vens me perturbar
Quando não é em sonhos é com tua presença...

E ver-te sem poder te tocar
É como ver guloseimas
E ficar a salivar...

És assim meio anjo
Meio demônio
Dando-me prazeres
E me causando insônias...

Mário Feijó
15.01.11

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A ROSA E O VENTO




Há dias em que penso
Que tu és vento
Então eu queria ser rosa
Só para ser desfolhada por ti...

Mário Feijó
15.01.11

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

A BRISA SOPROU-ME... (E no décimo terceiro dia...)


Décimo terceiro dia
E como se fora uma profecia
Onde alguns temem o treze
Outros, feito eu (que não temo teu feitiço)
Simpatizo com ele...

É verão e o mar lá fora
Faz mudanças, arrasta coisas
Faz barulhos, manda recados
Eu só o respeito e admiro...

Ouço todos os ventos que sopram
Quero descobri se me traz algum recado
Nada! Só estática! Então ouço a brisa
Que certamente quer me consolar...

Mário Feijó
13.01.11

ENCONTROS DE NÓS DOIS




Eu sinto que me diluo
Em tudo o que escrevo
E aqueles que me leem
Se encontram comigo
Em algum lugar que se não existiu
Passa a existir...

O futuro é agora
E nós dois abraçados
Estamos numa aura invisível
Derramamos lágrimas de saudades

Não há mais solidão
Aprendemos a nos amar
E passamos a existir
Em todos os nossos “eus”
Agora transformados em nós...


Mário Feijó
13.01.11

TEU OLHAR QUE ME DESPE



Disseste-me apenas boa noite
E eu fui entrando
Na mata verde dos teus olhos
E como quem vem ao mundo despido
Eu entrei em teu universo
Tímido, receoso, envergonhado
Sentindo-me um bebê pelado
E cheio de pudores, mas
Transbordando amor
E por mais que eu me vista
Teu olhar voraz me despe...

Mário Feijó
13.01.11

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

DOCES MENTIRAS OU CRUÉIS VERDADES?


Nem sempre tudo é verdade
A vida é cheia de mentiras
Todas a serem descobertas...

Existem horas na vida
Em que sempre é melhor
Uma doce mentira
Do que uma cruel verdade...

Quem sabe onde começa uma verdade
Ou onde termina uma mentira?
Tudo é sempre muito relativo
Importante mesmo é o amor
Que habita o coração daquele que fala

Nestas horas não importa
O que é realmente verdade
Ou o que é somente uma mentira!

Mário Feijó
12.01.11

DOZE DOSES ANESTESIAM DORES DE AMOR? (Da série: TODOS OS DIAS...)


E no décimo segundo dia
Eu constato o obvio
O mundo não parou
Enquanto eu sofria...

Todos os dias pela manhã
O sol clareava o dia
Mesmo que chovesse
E o mar mandava seus recados em ondas...

Foram doze os apóstolos
Com doze eu tenho uma dúzia
E com várias doses
Somos capazes de tomar um porre...

Será que doze doses
Seriam capazes de anestesiar
As dores de amor?

Nada mudou
Nem o amor
Nem a saudade
Que queima dentro do peito

A vida enfrenta-se
De cara limpa – porres são delírios
Drogas não levam a lugar algum
Nem apagam uma dor de amor...

Mário Feijó
12.01.11

ENTRE ASPIRAÇÕES E AMORES PERDIDOS


Nem só de aspirações
Sonhos, verdades, transpirações,
Amores perdidos e saudades
Vive um ser humano...

Ele vive de realizações,
Teoremas, dígitos e alguns poemas
Porque a vida é telúrica,
Nostálgica, antagônica, calórica,
Colorida e muitas vezes sem graça...

E de bar em bar
Eu bebo da chuva
Toda a minha embriaguez...

Sinto saudades de ti
Saudades de mim
E do meu templo burguês...

Soltei-me na vida
Quisera eu saber
Pra onde o vento me leva...

Mário Feijó
12.01.11

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Curriculum do Poeta

Curriculum do Poeta

Nome: Mário Feijó
Naturalidade: Florianópolis – SC
Profissão: Escritor, Artista plástico; poeta; administrador de empresas e editor de livros
Endereço: Capão da Canoa – RS
Telefones: (51) 3665-7086 -8139-4350

CURRICULUM

Mário Feijó é artista plástico e escritor: tem três livros de poemas na praça...
É o atual presidente da Academia dos escritores do Litoral Norte do RS.

Sites:

Mário Feijó
Presidente da AELN


REFERÊNCIAS

FEIJÓ, M. F. Encontros & Emoções. Florianópolis: UFSC. 60p. 1987
FEIJÓ, M. F. Permita-se... Florianópolis/Capão da Canoa: SECCO. 144p. 2007. ISBN 978-85-98128-7-8.
FEIJÓ, M. F. Os filhos da enxurrada. Florianópolis/Capão da Canoa: Secco, 2008/2009. 160p. Il. ISBN 978-85-98128-24-5.
FEIJÓ, M. F. A magia do Amor. Porto (Portugal): Corpos editora. 124p. 2009. http://www.corposeditora.com/site/coleccoes.asp?idcoleccao=29&pag=2
FEIJÓ, M. F. Em cada ser que passa vejo você. In: COSTA, D. FERNANDES, J. e BRAGA, S. (Org.). Antologia - Academia de Escritores do Litoral Norte Gaúcho, p. 42. Osório/Florianópolis: Secco. 2009. 62p. ISBN 978-85-98128-28-3
FEIJÓ, M. F. Fugindo das horas. In: COSTA, D. FERNANDES, J. e BRAGA, S. (ORG.). Antologia - Academia de Escritores do Litoral Norte Gaúcho, p. 43. Osório/Florianópolis: Secco. 2009. 62p. ISBN 978-85-98128-28-3
FEIJÓ, M. F. O sabor que tu tens (poema I). p. 116. In: Projeto Literário Delicatta IV. São Paulo: Scortecci, 2009. 264p.
FEIJÓ, M. F. Você está pronto (poema II). p. 117. In: Projeto Literário Delicatta IV. São Paulo: Scortecci, 2009. 264p.
FEIJÓ, M. F. A magia do amor (poema III). p. 118. In: Projeto Literário Delicatta IV. São Paulo: Scortecci, 2009. 264p.
FEIJÓ, M. F. A MAGIA DO AMOR. In: COSTA, D. FERNANDES, J. e BRAGA, S. Antologia - Academia de Escritores do Litoral Norte Gaúcho, p. 42. Osório/Florianópolis: Secco. 2009. 62p.
FEIJÓ, M. F. Com amor no coração. In: SOARES, A. (Editor). CAOSÓTICA. Ano IV, n.16, out./dez. 08. p. 21. Porto Alegre: Caravela, 2008. 63p. Il.
FEIJÓ, M. F. O brilho da amizade. In: SOARES, A. (Editor). CAOSÓTICA. Ano IV, n.16, out./dez. 08. p. 61. Porto Alegre: Caravela, 2008. 63p. Il.
FEIJÓ, M. F. Palavras que curam. In: SOARES, A. (Editor). CAOSÓTICA. Ano V, n.17, jan./mar. 09. p. 10. Porto Alegre: Caravela, 2009. 64p. Il.
FEIJÓ, M. F. Ser humano. In: SOARES, A. (Editor). CAOSÓTICA. Ano V, n.17, jan./mar. 09. p. 18. Porto Alegre: Caravela, 2009. 64p. Il.
FEIJÓ, M. F. Vermelho Paixão. In: SOARES, A. (Editor). CAOSÓTICA. Ano V, n.17, jan./mar. 09. p. 53. Porto Alegre: Caravela, 2009. 64p. Il.
FEIJÓ, M. F. Ser humano. In: SOARES, A. (Editor). CAOSÓTICA. Ano V, n.17, jan./mar. 09. p. 18. Porto Alegre: Caravela, 2009. 64p. Il.
FEIJÓ, M. F. O sorriso: janela da alma. In: SOARES, A. (Editor). CAOSÓTICA. Ano V, n.18/19, abr./set. 09. p. 14. Porto Alegre: Caravela, 2009. 72p. Il.
FEIJÓ, M. F. Cão e gato. In: SOARES, A. (Editor). CAOSÓTICA. Ano V, n.18/19, abr./set. 09. p. 25. Porto Alegre: Caravela, 2009. 72p. Il.
FEIJÓ, M. F. A magia do amor. In: POETAS DEL MUNDO EM POESIA, v. I. p. 150/1. Campo Grande: Gibim. Abril 2008. 208p. ISBN 978-85-61160-02-09
FEIJÓ, M. F. Pescador de almas. In: POETAS DEL MUNDO EM POESIA, v. II. p. 57/8. Campo Grande: Gibim. Agosto 2008. 78p. ISBN 978-85-61160-03-06
FEIJÓ, M. F. As borboletas não deixam marcas nas flores. In: VERONEZE, S. (org.). Caderno Literário, v. I. p. 95/6. Porto Alegre: Pragmatha. 2008. 136p. ISBN 978-85-62310-00-3
FEIJO, M. F. As lições que a vida ensina. In: VIEIRA, D. (Org.) Coletânea dos 44 melhores Poemas de 2008. 2º. Concurso de Poesia – ABRACI/RJ, p. 55. Rio de Janeiro: IMOS. 64p. Il.
FEIJÓ, M. F. Apresentação. In: VERONEZE, S. (org.). O IMAGINÁRIO DO MAR E DO NAVEGADOR - Caderno Literário, v. I. p. 07/8. Porto Alegre: Pragmatha. 2009. 66p. ISBN 978-85-62310-00-3
FEIJÓ, M. F. O pescador e o mar. In: VERONEZE, S. (org.). O IMAGINÁRIO DO MAR E DO NAVEGADOR - Caderno Literário, v. I. p. 37. Porto Alegre: Pragmatha. 2009. 66p. ISBN 978-85-62310-00-3
FEIJÓ, M. F. Um dia você aprende. In: Poeta Mostra a tua Cara, v. 6. XVII Congresso Brasileiro de Poesia. Bento Gonçalves, out. 2009, p. 154/155. Bento Gonçalves: Grafite. 2009. 256p. Il. ISBN 978-85-62689-04-8
FEIJÓ, M. F. Senhor dos Versos. In: Poeta Mostra a tua Cara, v. 6. XVII Congresso Brasileiro de Poesia. Bento Gonçalves, out. 2009, p. 156. Bento Gonçalves: Grafite. 2009. 256p. Il. ISBN 978-85-62689-04-8...
FEIJÓ, M. F. ESTAÇÃO DE PERDAS. In: SOARES, A. (Editor). CAOSÓTICA. Ano V, n.20, nov./dez. 09. p. 08. Porto Alegre: Caravela, 2009. 72p. Il.
FEIJÓ, M. F. Alma em Transe. In: SOARES, A. (Editor). CAOSÓTICA. Ano V, n.20, nov./dez. 09. p. 52. Porto Alegre: Caravela, 2009. 72p. Il.
FEIJÓ, M. F. Rito de Passagem. In: SOARES, A. (Editor). CAOSÓTICA. Ano V, n.20, nov./dez. 09. p. 60. Porto Alegre: Caravela, 2009. 72p. Il.
FEIJÓ, M. F. Eu poderia ser um peixe. In: SOARES, A. (Editor). CAOSÓTICA. Ano VI, n.21, jan./mar. 10. p. 25. Porto Alegre: Caravela, 2010. 64p. Il.
FEIJÓ, M. F. Lábios que murmuram... In: SOARES, A. (Editor). CAOSÓTICA. Ano VI, n.21, jan./mar. 10. p. 33. Porto Alegre: Caravela, 2010. 64p. Il.
FEIJÓ, M. F. Ser Homem In: SOARES, A. (Editor). CAOSÓTICA. Ano VI, n.21, jan./mar. 10. p. 45. Porto Alegre: Caravela, 2010. 64p. Il.
FEIJÓ, M. F. MANDALA In: SOARES, A. (Editor). CAOSÓTICA. Ano VI, n.22, abr./jun. 10. p. 28. Porto Alegre: Caravela, 2010. 64p. Il.
FEIJÓ, M. F. AMOR E FLOR / Dos teus olhos. In: SOARES, A. (Editor). CAOSÓTICA. Ano VI, n.22, abr./jun. 10. p. 42. Porto Alegre: Caravela, 2010. 64p. Il.
FEIJÓ, M. F. Queridos amigos. In: SOARES, A. (Editor). CAOSÓTICA. Ano VI, n.22, abr./jun. 10. p. 43. Porto Alegre: Caravela, 2010. 64p. Il.
FEIJÓ, M. F. Alma de borboleta. In: SOARES, A. (Editor). CAOSÓTICA. Ano VI, n.23, jul./set. 10. p. 22. Porto Alegre: Caravela, 2010. 64p. Il.
FEIJÓ, M. F. AS MARCAS DO VENTO. In: SOARES, A. (Editor). CAOSÓTICA. Ano VI, n.23, jul./set. 10. p. 23. Porto Alegre: Caravela, 2010. 64p. Il.
FEIJÓ, M. F. CASAL DE AFRICANOS (Tela acrílico s/ MDF. In: SOARES, A. (Editor). CAOSÓTICA. Ano VI, n.23, jul./set. 10. p. 40. Porto Alegre: Caravela, 2010. 64p. Il.
FEIJÓ, M. F. Anjos em revoada/Angeli in volo. In: III Antologia Italo-brasileira de Letras e Artes. Quando os povos se encontram. Niterói: Comunitá. P. 32 e 41. 2010. 118p.
FEIJÓ, M. F. Amor Perfeito / Alma em Transe / Amores Liláses. In: Cronistas, contistas e poetas contemporâneos. Série Esmeralda. MOREIRA, L. (organizadora), p.90-92. São Paulo: Scortecci, 2010. 274p. ISBN 978-85-366-1886-9.
FEIJÓ, M. Lágrimas são diamantes / Nossas vontades / Quem notará um apaixonado? / Marcas que deixamos. In: BACCA, A. & GONÇALVES, C. Poeta mostra a tua cara. V.7, p. 100-102. Bento Gonçalves: Grafite. 2010. 164p. il. ISBN: 978-85-62689-32-1.
FEIJO, M. ônibus não são poéticos (p.30) / Amor Perfeito (p. 59); chá com leite e mel (p. 60);  / há um pouco de Deus em nós (p. 61); / eu sinto tua falta (p. 63). In: FEIJÓ, M.; MONTANO, E. & SANTOS, M. S. Antologia II (Academia dos escritores do Litoral Norte do RS), 2010. 94p .

MEL


Quem sabe se chovesse
Eu poderia chorar
Sem que ninguém percebesse
A dor da minha saudade?

Eu sei o que é o amor
Porém dizem que não sei amar
Então não há nada que faça
Parar o rio à procura do mar...

Levarei comigo esta saudade
E quando o meu corpo
Não mais existir tenho certeza
Que me encontrarei dentro da sua

Há abelhas catando meu pólen
Amanhã te lembrarás
Que eu já fui teu alimento
Quando estiveres amamentando um filho teu...

Mário Feijó
11.01.11

O PERFUME DAS ONZE HORAS





Onze dias
Onze horas
Trem das horas
Trem das onze todo dia

Quem não queria falar de amor
Quando as onze horas se abriram?
Jurei que calaria
Mas quebrei todas as juras...

São apenas onze dias
De onze anos
Do segundo milênio
E eu que pensei que mudaria
Continuo o mesmo ser apaixonado...

Mário Feijó
11.01.11

APAIXONADO SER


A
  PAIXÃO
       ONADO
            M
            O      D
É     A    RAZÃO

MEU

       V
       I
       V
       E
       R

MAS
       N
         Ã
           O
           
            V
ENTENDO
            C
            Ê!


Mário Feijó
11.01.11