quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

OS BEIJOS QUE EU NÃO TE DEI



Os beijos que eu não te dei
Fazem falta no meu acervo!
Eu penso que gosto eles teriam?
Seriam doces? Secos ou molhados?

Os beijos que eu não te dei
Fizeram-me pensar
Que eu fui imaturo, idiota
Que mal teria eu ter me permitido?

Os beijos que eu não dei
Ficaram com gosto de pecado
Tinham toques de minha inocência, hoje perdida
E me deixaram na boca
Um sabor de frustração...

Os beijos que eu não te dei
Foram depois depositados em outras bocas
Que eu, feito colibri passei de flor em flor
Não tiveram marcas particulares...

Mesmo assim eu penso:
        Que gosto teriam
        Os beijos que eu não te dei?

Mário Feijó
27.01.11  

ENTÃO VOCÊ... (dueto)




ENTÃO VOCÊ... (dueto)
Gloria Salles

Inspirada no vazio, pela vida eu seguia
Focada, refazendo trilhas, mal percebia
Que a genuína extensão desta utopia
É o sopro da esperança que recebo...

Os arcanos pincéis desta saudade
Pintam os umbrais da minha porta
Levando-me a germinar emoções
Lembranças guardadas, quase mortas...

ENTÃO VOCÊ... É MINHA BORBOLETA

Mário Feijó

Inspirado em você eu vejo poesia no existir
Olho nos teus olhos e vejo neles o brilho da alegria.
Ser feliz? Ser amado? Nada disto é utopia
É apenas uma meta de vida... Desígnios de Deus...

Inspirado nos teus anjos e naqueles que me rodeiam
Crio telas que colorem meus dias e os fazem mais felizes
Extraindo de mim poesia e esperança
Que desabrocham de meus casulos em lindas borboletas...

27.01.11

AOS VINTE E CINCO

Aos vinte e cinco dias de janeiro
Constato que o natal que
Parece ter sido ontem faz um mês
E neste mês só ouvi falar de enchentes, calamidades
Eu quero presentes diferentes daqui pra frente...

Quero amor no coração das pessoas
Solidariedade, paz, fraternidade
Para um futuro melhor, harmônico
E se não nos unirmos, nada acontecerá...

Dar-te-ei mil e uma razões
Mas nestes poucos dias observo
Que faltou um pouco mais de fé
E um pouco mais de orações na rotina das pessoas...

Mário Feijó
25.01.11

VOZES SILENCIOSAS



No silêncio
Um grito
A voz do albatroz
Atroz caçava...

Eu só queria o silêncio
Não o grito
Nem a voz do albatroz...

Eu queria o meu silêncio
A minha doce solidão
Não gritos
Nem vozes
Atrozes...

Mário Feijó
25.01.11

ENTÃO VOCÊ... (dueto)

ENTÃO VOCÊ... (dueto)
Gloria Salles

Inspirada no vazio, pela vida eu seguia
Focada, refazendo trilhas, mal percebia
Que a genuína extensão desta utopia
É o sopro da esperança que recebo...

Os arcanos pincéis desta saudade
Pintam os umbrais da minha porta
Levando-me a germinar emoções
Lembranças guardadas, quase mortas...

ENTÃO VOCÊ... É MINHA BORBOLETA

Mário Feijó

Inspirado em você eu vejo poesia no existir
Olho nos teus olhos e vejo neles o brilho da alegria.
Ser feliz? Ser amado? Nada disto é utopia
É apenas uma meta de vida... Desígnios de Deus...

Inspirado nos teus anjos e naqueles que me rodeiam
Crio telas que colorem meus dias e os fazem mais felizes
Extraindo de mim poesia e esperança
Que desabrocham de meus casulos em lindas borboletas...

27.01.11

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

CONTAGEM REGRESSIVA


26 de janeiro
Faltam cinco dias
Para terminar o mês

Continuo acreditando
Que coisas boas
Ainda acontecerão este ano...

Não dói nada ter esperanças
Só o desamor é me destrói

Dói também ver pessoas
Que parecem ter vindo a esta vida
Para estrear todos os dias
Para desfilar a todo momento

Parecem não querer assumir
Responsabilidade alguma
O pior é que a irresponsabilidade delas
Acabam sendo os meus pecados...

... E dizer
Que eu quase acreditei
Ser o responsável
Por todos os pecados do mundo... ufa!!!

Mário Feijó
26.01.11

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

VINTE E QUATRO HORAS DE AMOR


Vinte e quatro horas tem o dia
E hoje, vinte e quatro de janeiro
Que se fosse para estar numa ilha deserta
Eu queria estar contigo...

Vinte e quatro horas de amor
Vinte e quatro horas de paixão
Exorcizariam meus demônios
Acalmaria minha tesão...

Não me importaria
O que viesse depois
Eu eternizaria a felicidade

E no ventre da noite
Eu iria te perpetuar
Para que o fruto do nosso amor
Nascesse quando amanhecesse o dia...

Mário Feijó
24.01.11

SEM ASAS


Juro que é verdade
Tudo o que falo
Tudo o que sinto!

Mas isto não te interessa!
Nem te emocionas
Quando eu falo de amor
E você diz que não é verdade...

Não te interessa
As minhas boas intenções
Tampouco te interesse a minha amizade
Mesmo que eu sempre te estenda a mão...

Aceitar que eu seja o teu anjo da guarda
Fará você descobri
Que nunca foi honesta comigo
Mesmo no tempo que tu me tinhas na coleira...

Mário Feijó
24.01.11

domingo, 23 de janeiro de 2011

AMOR-PAIXÃO


Se tens um coração de ferro, bom proveito.
O meu fizeram-no de carne, e sangra todo dia.

José Saramago

Se hoje é vinte e três
Só faltam oito dias
Para o fim do mês...

Não importa agora o tempo
Porque roubaste de mim
Toda a alegria de viver
E o amor-paixão que eu tinha...

O meu coração hoje está vazio
Ficaram somente a decepção e a tristeza.
Se antes dizias que eu não sabia amar
Agora não sei amar mais ninguém...

Há dentro de mim
Um amor que transborda
Virou fraterno, contemplação...

Mário Feijó
23.01.11

EU NÃO TE COMPREENDO



A distância mais longa é aquela
Entre a cabeça e o coração.
Thomas Merton

Eu não te compreendo
Porém te perdoo
Porque sei que estás doente
E tua doença é um buraco negro...

Houve vezes em que
Me levaste para dentro dele
Penso que não percebes
Todo o mal que fazes a ti e aos outros...

Conseguiste matar o meu amor
E também o teu amor-próprio.
Chafurdas na lama dos teus vícios
E do teu desamor...

Queria não sentir raiva de ti
Mas somente ter dó é tão deprimente
Que ainda me deixo leva
Na tua rede fantasiosa – tua obsessão...

Mário Feijó
23.01.11

sábado, 22 de janeiro de 2011

DEPOIS DOS VINTE E UM...


Quando eu te conheci
Éramos apenas dois meninos
Duas crianças carentes de amor...

O tempo foi voraz comigo
Imputando-me anos
Que eu jamais vivi...

Fiquei cansado devido à idade
Enquanto pra ti parece ter passado
Menos de um ano pois agora tens 22...

O tempo parece que pra você não passa
Enquanto pra mim passaram-se décadas
Quem sabe ao menos eu tivesse te beijado
Tu terias acordado e não seria
Apenas esta criança tão bela...

Mário Feijó
22.01.11

COMEÇOS E FINS




Todo começo
É feito um jardim
Com flores cheirando amor
E no final viram capim...

No começo todo mundo se dá
Mostram um jeito que não é
Pode ser qualquer um dos dois
Seja ele homem ou ela mulher...

Depois de algum tempo
A coisa muda
E quando casam
Fica ainda pior...

Parece que a certidão
É um atestado de relaxamento
E ninguém cuida mais
Do seu jardim...

Então as flores murcham
Outras até secam
E o casamento viva
Um campo de batalha e reclamações...

Mário Feijó
22.01.11  

TENHO SAUDADES...

Tenho saudades
Dos amigos de escola
E dos tempos de menino...

Tenho saudades
De correr descalço na chuva
De ir ao quintal comer frutas
E recolher no ninho os ovos de galinha...

Tenho saudades
Da minha inocência
De pedir a benção aos parentes
De ir tenda comprar amendoim torradinho...

Tenho saudade
Do respeito que os filhos tinham com os pais
Do amor que havia entre irmãos
E de todo domingo almoçar na casa da vovó...

Mário Feijó
22.01.11

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

NÃO DEIXE QUE PESSOAS PERDIDAS FAÇAM COM QUE VOCÊ SE PERCA(*)


Algumas pessoas perdem-se na vida
Por várias razões e motivos
Algumas se perdem embebidas em álcool
Drogas pesadas e por desamor...

Há até as que se perdem por sexo,
Por dinheiro, por nariz empinado
E por tantas outras coisas
Que não fazem mais nexo...

No entanto as mais perdidas
As que não têm mais conserto
São as que se perdem a odiar
Um alguém que lhes ama...

São pessoas que adoecem mentalmente
E estas não têm conserto mais
Porque deixaram que seus corações
Fossem totalmente tomados pelo ódio...

Mário Feijó
20.01.11

(*) Frase extraída do Livro "Enquanto o amor não vem" de Iyanla Vanzant.

CONCHINHAS DO MAR


Conchinhas do mar
Uma delas me disse
Que o amor vou encontrar

Uma era de Búzios
Outra em Floripa a cigana jogou
Tinha a que estava num abajur e
Que o vento quebrou...

Conta conchinha
Onde está quem nunca me amou
Conta cochicha pra mim
Teus segredos de amor...

Mário Feijó
20.01.11

CASAL 20


Aos vinte dias de janeiro
Lembro de um casal
Que fazia sucesso na TV
E nós na vida real...

Sinto saudades de aventuras e romances
Sinto saudades de pessoas
Que enfrentem a vida com alegria
Com mais companheirismo e amor no coração...

Há nas pessoas
Hoje em dia
Um imediatismo
E ninguém quer lutar para vencer...

Os mais jovens pensam
Que seus pais têm que lhes dar tudo
Ninguém mais vai à luta
A vaidade lhes subiu à cabeça...

Mário Feijó
20.01.11

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

SÓ EU...


Eu já tive um grande amor
E acreditei que nunca acabaria
Mas descobri que tem gente
Que sabe como matar um amor...

Pouca coisa me restou:
Além do medo de morrer de câncer
Restou a incompreensão dos filhos
E o fato de não saber lidar com a rejeição...

Devia ter aprendido desde criança
Quando não se recebe amor
Mas isto só faz aumentar esta dor
Que foi marcada na alma...

Encontrei minha autoestima lá no chão
Penso que está nos meus pés
- A única coisa bonita em meu corpo –
Além da minh’alma que ninguém vê
Porque só eu a conheço...

Mário Feijó
19.01.11

TODO CARINHO


Eu sou assim
Quando amo
Todo carinho
Derramando mel e beijos...

Gosto do sabor da tua boca
Do sabor dos teus beijos
E do calor do teu sexo...

Gosto da tua pele
Do teu cheiro
Do toque do teu corpo...

Eu sou assim quando amo
Me entregando por inteiro
Só esperando para saborear
O gosto dos teus beijos...

Mário Feijó
19.01.11

DIÁRIO


Aos dezenove dias
De um novo ano
Caminhamos para o fim
Deste primeiro mês
E o que se lê nos jornais
São notícias de muita chuva
Na região sudeste
E zonas de seca na região sul...

Quem se preocupa
Com desmatamentos?
Com a camada de ozônio?
Com as mortes que acontecem?

Todos os anos quando começa o verão
São as mesmas notícias
Enquanto isto o homem destrói as florestas
E a terra adoece...


Mário Feijó
19.01.11

DÚVIDAS E CERTEZAS


E se quando
A luz acender
E você não estiver
Aqui comigo?

        Terei dúvidas
        Ou certeza
        De que foste
        Apenas um delírio?

Mário Feijó
18.01.11

DEZOITO DE JANEIRO


Quando dezoito é idade
Todos a queremos ter.
...E como passa rápido
Ter dezoito anos!...

Tudo é novidade aos dezoito
Começa-se a pensar
Que somos gente –
Na realidade não passamos
De um adolescente...

Acontecem responsabilidade
E muitas vezes os primeiros e grandes amores
Acontecem aos dezoito anos...

Eu trocaria tudo o que tenho
Que na realidade é nada
Para ter de volta
Os meus dezoito anos...

Mário Feijó
18.01.11

ENTREGA-TE OU RAPTO-TE...



Quando você chega
Com um jeito de que
Nada quer, nada pede
Fico eu te querendo por inteiro...

Corpo e alma, sorriso de quem
Já levou de mim tudo
O dia ganha nova luz
E você se torna o meu sol...

O que eu faço
Com este amor bissexto
Que não se encaixa
No quebra-cabeça da minha vida?

Rapto-te?  
        Entrego-me?
Ou simplesmente deixo a noite chegar
Só para ver no que vai dar?

Mário Feijó
18.01.11

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

HILDA FURACÃO

Hilda Maria
Hilda Furacão
Hilda Hilst
Hilda Carolina

        Uma foi mãe
        A outra apenas nome de novela
        Uma foi famosa escritora
        A outra foi metida a cinderela...

Mãe
Filha
Mulheres

Umas boas
As outras
Não passaram
De cadelas...

Mário Feijó
17.01.11

PRANTO INCONTROLÁVEL



Entre um cheiro e um som
Eu te encontrei e me descobri
Parecias tão leve
Um inevitável colibri

Houve um canto
E uma mão espalmada
Na lama apenas
As digitais dos teus pés...

Pés que corriam da fome,
Da brisa
E da chuva...

Dos olhos certeiros do céu
Houve um pranto incontrolável
Diziam que era uma corrente da selva
Ou as árvores que na mata choravam...

Mário Feijó
17.01.11

Obs. Dedicado ao bebê Nicolas de seis meses salvo pelo pai na serra carioca

DEZESETE PRETO?


Dezessete dias
E já viramos a metade do mês
E dezessete era o dia de Felicidade
E nela morava fé, amor e caridade...

Eu tentei ser feliz
Mas não consegui
Longe daquela negra
Que se chamava Felicidade...

As outras, todas se chamavam Maria
Ela, apenas: Felicidade
- negra, analfabeta, nem registro tinha
A pobre mulher tecia na vida bordados...

Parecia ser apaixonada por todos
Não reclamava de nada
Passados dezessete dias do ano
Felicidade deve estar costurando alegria no céu...

Mário Feijó
17.01.11 

sábado, 15 de janeiro de 2011

QUEM É VOCÊ? (E no décimo quinto dia...)


Quem é você que ousa perturbar meu sono
E que mesmo ao acordar
Tenho por ti pesadelos?

Por que mudas de corpo
Mudas tuas voz
E trazes nestes corpos
A atração que tenho por ti?

Já se passaram quinze dias 
Desde que o ano começou
E todos os dias tu vens me perturbar
Quando não é em sonhos é com tua presença...

E ver-te sem poder te tocar
É como ver guloseimas
E ficar a salivar...

És assim meio anjo
Meio demônio
Dando-me prazeres
E me causando insônias...

Mário Feijó
15.01.11

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A ROSA E O VENTO




Há dias em que penso
Que tu és vento
Então eu queria ser rosa
Só para ser desfolhada por ti...

Mário Feijó
15.01.11

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

A BRISA SOPROU-ME... (E no décimo terceiro dia...)


Décimo terceiro dia
E como se fora uma profecia
Onde alguns temem o treze
Outros, feito eu (que não temo teu feitiço)
Simpatizo com ele...

É verão e o mar lá fora
Faz mudanças, arrasta coisas
Faz barulhos, manda recados
Eu só o respeito e admiro...

Ouço todos os ventos que sopram
Quero descobri se me traz algum recado
Nada! Só estática! Então ouço a brisa
Que certamente quer me consolar...

Mário Feijó
13.01.11

ENCONTROS DE NÓS DOIS




Eu sinto que me diluo
Em tudo o que escrevo
E aqueles que me leem
Se encontram comigo
Em algum lugar que se não existiu
Passa a existir...

O futuro é agora
E nós dois abraçados
Estamos numa aura invisível
Derramamos lágrimas de saudades

Não há mais solidão
Aprendemos a nos amar
E passamos a existir
Em todos os nossos “eus”
Agora transformados em nós...


Mário Feijó
13.01.11

TEU OLHAR QUE ME DESPE



Disseste-me apenas boa noite
E eu fui entrando
Na mata verde dos teus olhos
E como quem vem ao mundo despido
Eu entrei em teu universo
Tímido, receoso, envergonhado
Sentindo-me um bebê pelado
E cheio de pudores, mas
Transbordando amor
E por mais que eu me vista
Teu olhar voraz me despe...

Mário Feijó
13.01.11

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

DOCES MENTIRAS OU CRUÉIS VERDADES?


Nem sempre tudo é verdade
A vida é cheia de mentiras
Todas a serem descobertas...

Existem horas na vida
Em que sempre é melhor
Uma doce mentira
Do que uma cruel verdade...

Quem sabe onde começa uma verdade
Ou onde termina uma mentira?
Tudo é sempre muito relativo
Importante mesmo é o amor
Que habita o coração daquele que fala

Nestas horas não importa
O que é realmente verdade
Ou o que é somente uma mentira!

Mário Feijó
12.01.11

DOZE DOSES ANESTESIAM DORES DE AMOR? (Da série: TODOS OS DIAS...)


E no décimo segundo dia
Eu constato o obvio
O mundo não parou
Enquanto eu sofria...

Todos os dias pela manhã
O sol clareava o dia
Mesmo que chovesse
E o mar mandava seus recados em ondas...

Foram doze os apóstolos
Com doze eu tenho uma dúzia
E com várias doses
Somos capazes de tomar um porre...

Será que doze doses
Seriam capazes de anestesiar
As dores de amor?

Nada mudou
Nem o amor
Nem a saudade
Que queima dentro do peito

A vida enfrenta-se
De cara limpa – porres são delírios
Drogas não levam a lugar algum
Nem apagam uma dor de amor...

Mário Feijó
12.01.11

ENTRE ASPIRAÇÕES E AMORES PERDIDOS


Nem só de aspirações
Sonhos, verdades, transpirações,
Amores perdidos e saudades
Vive um ser humano...

Ele vive de realizações,
Teoremas, dígitos e alguns poemas
Porque a vida é telúrica,
Nostálgica, antagônica, calórica,
Colorida e muitas vezes sem graça...

E de bar em bar
Eu bebo da chuva
Toda a minha embriaguez...

Sinto saudades de ti
Saudades de mim
E do meu templo burguês...

Soltei-me na vida
Quisera eu saber
Pra onde o vento me leva...

Mário Feijó
12.01.11