UM
HOMEM, UM CACHORRO
Apreciando
o mar
Olhavam
para o infinito:
Contemplativos,
dispersos
Um
homem e um cachorro
Era
quase nada na paisagem
Mas
havia ali uma poesia nas atitudes
E dentro
dos seus olhares
Havia
algo mais que a saudade
O mar
deixava recados na areia
O cão
eu não sabia o que pensava
Porém
havia na atitude
O companheirismo
fiel de um amigo
E o
homem disperso viajava
Nas
lágrimas que escorriam dos olhos
Levando-o
aos momentos felizes
Que
outrora vivera e que teimavam
Em
manterem-se vivos na sua memória...
Mário
Feijó
27.04.14
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