quarta-feira, 2 de abril de 2014

ASAS DA ÁGUIA



ASAS DE ÁGUIA

Eu, que sou sempre alegre,
Hoje acordei triste, depressivo
Com dores por todo o corpo
Como se minhas energias
Tivessem sido levadas
Pela tempestade noturna...

Pensei que por baixo da ponte
Haviam sido levadas pelo rio
E que talvez a encontrassem no mar

Ondas bateram aos meus pés
Havia no mar energia
Mas não eram as minhas

Fechei meus olhos
E viajei nas asas dos pássaros
Procurando a razão do vácuo
Que em mim tentava morar

Deixei-me levar pelo vento
Abri meus braços feito asas de águias
E sobre as rochas renovei minhas energias...

Mário Feijó
02.04.14

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