segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

O SILÊNCIO DAS HORAS



O SILÊNCIO DAS HORAS


Batem em meu peito
As horas do tempo
Que encurtam meu futuro
Fazendo dele o meu presente

E quanto mais eu vivo
Menos sei que viverei
Porque sei que neste corpo
Sou finito, tenho prazos de partida

E cada vez mais meu passado
Vai se agigantando em estórias
E a perspectiva do futuro
Restringe-se a cansaço e dores

Amores?
Foram-se todos!
Sou apenas um elefante
Que se isola na floresta na hora da partida...

Mário Feijó
20.01.14

Um comentário:

Jô Pessanha disse...

Tristes versos mas belos. Parabéns!