quinta-feira, 22 de agosto de 2013

ENTRE O MEDO E O NADA



ENTRE O MEDO E O NADA

Eu tenho medo
Do medo que
Eu possa sentir
Ao assimilar o nada que sou

Sim! Porque não passamos
De uma pequena célula
Um grão de poeira
Nesta imensa galáxia

Dá medo pensar
Que éramos alguma coisa
E de repente descobrir
Que somos nada!

Tudo é tão efêmero
Que até ontem eu pensava ser
Hoje descubro que sou
Apenas um último sopro...

Mário Feijó
22.08.13

2 comentários:

Jô Pessanha disse...

Bela poesia, nossas "Fobias". Parabéns e um fraterno abraço.

Jô Pessanha disse...

Bela poesia, parabéns. Nós e nossas "FOBIAS". Abraços Fraternos.