CONVERSANDO COM A LUA
Ser um eterno menino
É uma licença poética
À qual me reservo o direito
Sou um menino do chão
Noutras vezes sou
Apenas um anjo sem asas
Tenho medo de alturas
Mesmo assim eu voo
Quando baixo o telhado do céu
Não quero desaparecer no infinito
Mesmo quando penso que sou finito
E como acredito na eternidade
Continuo menino
Correndo atrás do vento
Debruçado na janela
A conversar com a lua...
Mário Feijó
24.05.15
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