SINTO
SAUDADES DE ABRAÇOS
Há
em meu peito uma dor
Feito
adaga afiada
Que
vai lá no fundo d’alma
E com
cortes precisos
Faz
sangrar sem ferir de morte
E são
apenas cortes
Para
que eu não morra
Mas
que sofra e sinta dor
E
me dói a incompreensão dos filhos
E
me dói a distância dos amigos
Que
se acomodam em suas vida
Faltam
abraços de amor
É
a incompreensão do mundo
Onde
humanos esquecem quem envelhece
Ninguém
faz nada para mudar
E
esquecem que a juventude
É
uma benesse que não é eterna...
Mário
Feijó
05.09.13
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