sábado, 21 de setembro de 2013

RABO DE PAVÃO



RABO DE PAVÃO

Ele tinha um rabo de pavão
Lindo, imponente, atraente
Que fazia seu corpo pequeno
Ganhar ares de gigante

O seu peito era igual
Ao peito de um pombo quando arrulha
Quando quer conquistar no entanto
Pensa que é uma águia

A boca era um céu estrelado
Desses céus de pipoca quando estoura
Que enche a panela inteira
E fica chamando a gente ao prazer

No entanto não passava
De um pequeno frasco
Desses perfumes baratos
Que a gente compra em qualquer camelô

Mário Feijó
21.09.13

Nenhum comentário: