domingo, 22 de setembro de 2013

HÁ DIAS ASSIM



HÁ DIAS ASSIM

Há dias assim:
O sol vai embora
E as chuvas alagam
A terra é devastada
A vida vira um deserto estéril
E a gente não sabe
Se, mora na Terra ou
Se vivemos na Lua

Há dias assim:
Uma completa loucura
Perde-se a noção do tempo
Seu corpo transborda
Tudo dói e a vida entorpece

Há dias assim:
Loucura e lucidez se irmanam
Ocupam o mesmo espaço
Duas realidades
Em um único corpo
Depressão e desânimo
Luzes se apagam
Mente adoece...

Quanta loucura!

Mário Feijó
22.09.13

Um comentário:

Jô Pessanha disse...

Bravo!!!! Linda poesia. Abraços