PRETINHA
Um dia meus olhos
Choravam de dor
E como se o céu se abrisse
Chegou você pretinha
Sorriso de nuvens
Olhos de feijão preto
Cabelos de potro selvagem
Eu não resisti
Até pensava que
Jamais pudesse amar
Já tinha perdido a chave do meu coração
Mas você abriu a porteira
Todos os cavalos fugiram
E nos meus campos
As violetas se abriram...
Mário Feijó
23.05.12
Um comentário:
Uma beleza de poesia! Essa "Pretinha" é muito especial. Graça e paz. Boa noite,Dilma.
Postar um comentário