Algum dia eu tive alguém
A quem eu abraçava e chamava de mãe
Mas a vida madrasta não nos permitiu
Muitos anos juntos
Eu lamentei, mas não choro mais
Minha madrasta me mostrou outros caminhos
E eu além de pai e avô
Acabo de me tornar também “pamanhô”(*)
Não é uma questão de gênero o amor
Não importa a forma como ele vem
Desde que sejamos amados por alguém
O mais importante é aceitar o amor
Como é importante aceitar as lições
Que a nossa vida madrasta
Quer nos ensinar a cada dia
Porque enquanto espernearmos
O amor não se aninha em nossos braços...
Mário Feijó
11.05.12
(*) Pamanhô é um pai, mãe e avô... visto que crio sozinho
duas netas, um perfeito três em um que se desdobra pra dar conta.
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