segunda-feira, 31 de março de 2014

DESTINOS



DESTINOS

Lanço raios olhares
Toda vez em que há
Uma trovoada entre nós
Eu me entrego ao vento
E nele sou a duna
Que se transforma
Transportada pela forma

É meu destino te amar
Não sei se este o teu
Pareces ser apenas a trovoada
Antes de todas as tempestades

Quem não se arrisca na enxurrada
Jamais se molhará na chuva
Mas também desconhecerá
As benesses que o amor oferece...

Mário Feijó
31.03.14

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