domingo, 18 de dezembro de 2011

UM AMOR TÃO DOCE




Tua doçura selvagem
Morde minha jugular
Mas solta sem ferir 

És o néctar da flor
E tens o ferrão da abelha
Há um jogo de interesses
Eu te dou meu colo 

Sem susto eu me entrego
E tu me amas e rejeitas
Estou nos lírios brancos
Sou a paz dos campos 

Encantado sou o girassol
Que só vê tua luz
Contando as horas da noite
Para na manhã te encontrar... 

Mário Feijó
19.12.11

Nenhum comentário: