CONSCIÊNCIA DISPERSA
Quando somos jovens
Não nos preocupamos com a vida
Algumas vezes ficamos assustados
Quando a morte acontece
Então envelhecemos
E a morte se faz presente todos os dias
Seja nas ruas ou nos obituários de jornais
Ou nas dores do corpo
E descobrimos que o existir
É quase tão efêmero quanto
Um raio em noite de chuva
Iluminando e se apagando na escuridão!
Como ser humano
Pouco me interessa
A eternidade da alma
Coisa tão incerta!
De que me interessa ser eterno
Se viverei de outra forma
Terei outro corpo sem matéria
E uma consciência dispersa...
Mário Feijó
03.12.15
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