sexta-feira, 15 de novembro de 2013

DEPOIS DA CHUVA



DEPOIS DA CHUVA

Minha vida nos últimos tempos
Era um eterno aguaceiro
– desgraças poucas eram bobagens –
Eu me planejei tudo permitir

Queria amar bastante
Ter um corpo novo a cada dia na cama
Experimentar todas as posições
Trepar no telhado e mergulhar na piscina
Cai do telhado
Nada disto aconteceu
Nem antes da chuva
Nem depois dela

Parece que o sol não brilha mais
Para mim não haverá mais amor
Resolvi relaxar e... peidar
Acho que o problema era prisão de ventre...

Mário Feijó
15.11.13

Nenhum comentário: