Quando pequeno eu era perseguido
Mas acreditava que criança
Deveria ser somente amada
E que não havia maldade nas outras
Enganei-me em minha inocência
Criança nem sempre é amada
Nem sempre é um anjo e
Nem sempre é compreendida...
Eu gostava de ouvir músicas
Mas era proibido de fazê-lo
E quando meus pais saiam
Sempre tinha alguém que ia contar
Apanhei muitas surras por isto...
Tampouco entendia meu pai
Que para me fazer levantar
Puxava no inverno todas as cobertas
O frio que meu corpo sentia
Ainda hoje dói em minha alma...
Tudo já foi superado
Mas quero deixar registrado
Tristezas que um dia eu sentia...
Mário Feijó
25.07.10
2 comentários:
Muito tristeeeeeeeeeeeeeeeee. bjssssssssss
Ah! Esse frio d'alma que nunca passa! Como sei bem o que dizes, amigo poeta! Adorei teu blog e teus poemas que sempre me emocionam! Beijinhos em teu coração! FatinhaMussato
Postar um comentário