sábado, 15 de agosto de 2009

SOMOS DUNAS AO VENTO



Eu abro meus braços
Abraço a bruma
Que vem do mar
Ah! Mar não sei...

Quero correr
Quero encontrar
Os pedaços do que eu era
E que se perderam no tempo...

Muito de nós perde-se pela vida afora
E agora o que faço com o que restou de mim?
Pergunto ao mar. Ele sempre tem respostas...

O vento que passou
Mudou as dunas de lugar
Minhas células foram transportadas
Agora que o vento se foi
E todos os dias tenho que descobrir
Novamente quem sou...

Mário Feijó
15.08.09

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