domingo, 16 de agosto de 2009

SEMPRE HÁ MISTÉRIOS



Foi uma pena
Foi o vento que levou
Tenho dó do vento
Mas quem tem dó da pena?

Era uma alma serena tão plena
Tinha a essência do amor
Etérea sumiu da vista
Penada a alma ficou...

Foi só vento soprar
A pena voou e no espaço planou
Ninguém sabia se era uma brisa amena
Ou somente bruma que o mar levou...

Calei-me e vi mistério
Naquela tarde tranquila
Sentia no peito saudades
Foi embora todo o amor

Não sobrou deságue no rio
Restou a morte e a pele seca
E também a bruma que o mar levou...

Mário Feijó
17.08.09

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