Há no amor o seu próprio jeito de ser
Muitas vezes ele tem cara de homem
Noutras assume faces de mulher
Muitos tem o perfume das flores
Cheiro de criança e a sua juventude
Em mim ele é mutante –
Em determinadas horas é o vazio...
Nunca é ocioso e sempre me dá prazer
Ele tem a cara de amigos
E dos que ontem eu vi na TV...
O amor é assim fraterno, amigo e às vezes amante
Mas nunca nos deixa imunes do sofrimento
Ele sempre deixa marcas profundas
E quando não marca a carne
Deixa cicatrizes na alma...
Mário Feijó
03.08.09
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