quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

SEM CULPAS E DESCULPAS





SEM CULPAS E DESCULPAS

Quando eu morrer
Não se culpe
Pela minha morte

O mesmo sol em jardim florido
Que nos dá a vida
Também é o responsável
Pela nossa morte

Apenas voe
E seja feliz
Feito as borboletas
Em um jardim florido

Elas abanam cores
Transportam pólens
E deixam larvas
Que geram vidas

Ah! Quando eu morrer
Não leve com você a culpa
Você não era meu sol – desculpas –

Era apenas o céu
Por onde eu flutuava
O céu onde eu aprendi
A reconhecer a diferença
Entre luz, brilho e reflexo
Quando eu pensava
Que era a tua estrela guia...

Mário Feijó
27.02.14

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