SEM
CULPAS E DESCULPAS
Quando
eu morrer
Não
se culpe
Pela
minha morte
O mesmo
sol em jardim florido
Que
nos dá a vida
Também
é o responsável
Pela
nossa morte
Apenas
voe
E seja
feliz
Feito
as borboletas
Em
um jardim florido
Elas
abanam cores
Transportam
pólens
E deixam
larvas
Que
geram vidas
Ah!
Quando eu morrer
Não
leve com você a culpa
Você
não era meu sol – desculpas –
Era
apenas o céu
Por
onde eu flutuava
O céu
onde eu aprendi
A reconhecer
a diferença
Entre
luz, brilho e reflexo
Quando
eu pensava
Que
era a tua estrela guia...
Mário
Feijó
27.02.14
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