ENTRE SEXOS
Fomos para a guerra dos sexos, os
três, desprovidos de quaisquer armas. Eu com meu velho sexo em riste, sem
rugas, ele em pleno vigor de sua macheza, alquebrado, mais enrugado que uvas
passas, morrendo de inveja pelo meu portentoso desempenho.
Não tive dúvidas, atirei a esmo,
para todos os lados. Acertei na felicidade, ele na tristeza. Ela hirta, apenas
sorria.
Nada me bastava: nem sorrisos,
nem cara de felicidade. Continuei na eternidade da noite, deixando apenas o dia
amanhecer.
Ela feliz sorria extasiada. Todos
sentiram seus corpos realizados. O triângulo foi perfeito...
Mário Feijó
01.11.12
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