AS DORES DO MUNDO
Há em meu peito
Dores que nem são minhas
Sem donos, sem leito
Que adormecem comigo
Não conheço seus donos
Devem ser dores do mundo
Que o meu peito abriga
Eu não reclamo
Nem das minhas dores
Vou reclamar das dores do mundo?
Elas devem pertencer a alguém
Que por fraqueza não as suporta
E por falta de
forças
Abandonou-as em minha porta
Penalizado
Eu as adotei...
Mário Feijó
31.10.13
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