Dos teus olhos eu vi brotar
A luz que me dava vida
Eu era apenas uma lágrima
Que se esparramava em tua face
Feito a fumaça que da tua boca saia
Num daqueles dias enregelantes de inverno
Eu me misturava no ar como se me perdesse
Na eternidade do tempo...
E numa felicidade infantil
Diante da segurança
Dos braços maternos
Eu me atirava buscando o horizonte
Para tentar nele encontrar
O amanhã que não vinha
Mas que contigo eu permaneceria...
Mário Feijó
29.06.10
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