Quando eu era criança
Ouvia que “a esperança
É a última que morre”
Disse-me a colega Titi
E como sua avó
Chamava-se Esperança
Ela pensava que ela
Talvez não morresse nunca...
Descobriu ainda criança que o ditado
Não era verdadeiro
No dia em que sua avó morreu
E deixou as lágrimas caírem sem compreender...
Descobriu também que a vida
Algumas vezes mostra sua faceta real
Desmente que papai Noel não existe
E que é bobagem o natal...
Quero minha Esperança de volta
Quero colocar minha cesta com capim
Embaixo da cama esperando o coelhinho da páscoa
Mas quero também dormir cedo
Para que o Papai Noel desça
De novo pela chaminé me trazendo os presentes de Natal...
Mário Feijó
29.05.10
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