sexta-feira, 31 de julho de 2009

SONHOS DESFEITOS



Sonhos haviam
Mas foram desfeitos
Como aquela cama
Agora desfeita e vazia...

Luzes sempre acendem
Umas iluminam
Outras por vezes cegam
É a rotina...

Célere
Célebre
O tempo
E o anonimato...

Raios que ofuscam
Homens desconhecidos
Mulheres pintadas
Umas putas outras beatas...

E o tempo vai passando
Os sonhos morrendo na apatia
Lençóis queimados
Eras tu quem mentia...

Restou a saudade
Uma realidade desconfortável
Porém acolhedora...

MÁRIO FEIJÓ
31.07.09

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