Corro
Feito água do rio
Ela tem direção
Eu perdi a minha
Enquanto isto só corro
Em muitos momentos gritei
Nem o eco ouvi
Não havia sentido... Socorro!
Eu preciso muito mais de você
Do que poderia imaginar
Não preciso de mim
Acho que nunca precisei...
Mas quem precisa de mim?
Eu não sei para onde ir
O vento bate em meu rosto
Abro a janela e sinto frio
O meu trem partiu
Desta vez eu embarquei nele
Mas não sei seu destino
Perdi a direção, o rumo e a voz...
O sol bate em meu rosto
Sal fino nos lábios
Pelo menos encontrei o mar
E nele o meu rio vai desaguar...
Mário Feijó
Inverno/2009
Um comentário:
Olá! Teus versos precisam de você, beijos
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