
Era tão belo aquele menino
Alma de criança travessa
Que pulava sobre pedras
Transformando-as em versos...
Em meus sonhos por vezes
Ele se torna um deus grego
E com sua cítara sai por aí a fazer versos
Ao mesmo tempo em que fecha corações...
Não queria acreditar em seu poder, o menino,
Tampouco sabia ele que produzia pérolas
Encantando a todos – alguns dos simples mortais
Transforma ele em estátuas de mármore...
Quisera eu poder mudar o encanto
Correr pelas ruas em pranto e perdoá-lo
Foi-se embora o menino... fez-e homem
E levou todos os meus versos...
Mário Feijó
18.07.09
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