TUDO POR
AMOR
Eu apenas acenei
ao vento
Com um lenço
branco de seda
Irritado com
o teu adeus
E o vento
arrancou-me o lenço
Indo embora
contigo...
Ela com
lágrimas nos olhos
Tentou voltar
aos meus braços
Mas os
tempos eram outros
Nós deixamos
de sermos os mesmos...
Eu, de tanto
chorar,
Lágrimas misturei
à chuva
Minh’alma
estava lavada
Agora,
menino renasci,
E das cinzas,
homem me tornei
Tudo isto
por amor próprio...
Mário Feijó
24.09.15
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