sexta-feira, 14 de junho de 2013

ÁGUA E SAL





ÁGUA E SAL

Não pode ser assim
A água do rio
Chegar ao mar
E depois querer voltar

A vida é uma constante mutação
Nada é igual
Mesmo quando tudo
Parece a mesma coisa

Temos uma missão a cumprir
Água do rio
Tem que se misturar ao mar
Tem que se acostumar ao sal

Nada acontece por acaso
É tempo perdido reclamar
O sal é apenas mais um ingrediente
No sabor de nossos dias...

Mário Feijó
14.06.13

Um comentário:

Ana Bailune disse...

Filosófico, Mário. A água do rio e a água do mar se misturam para que possam temperar-se. Bonito poema!