Sou teu espírito sagrado
Encarnado conheci o pecado
Desasado não quero mais voar
Espero o teu manto a me cobrir...
Enquanto isto vou conhecendo o prazer
Viajo por mundos desconhecidos
E como uma criança diante de pirulitos
Lambuzei-me mas te peço perdão dos pecados...
Não quero a fúria da incompreensão
Sou um anjo de asas quebradas
Caído no melado grudento
Ao mesmo tempo doce, atraente...
Minhas penas – tenha dó –
Grudentas – caíram todas –
Espero a chuva chegar para lavar
O meu corpo e alvejar minha alma...
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