BRUMAS
DE INVERNO
Havia
apenas bruma
Uma
bruma que escondia
Todos
os segredos daquele entardecer
E
dos dias que se seguiam
Não
se viam estrelas no céu
O
sol bem cedo sumira
Dele
restava ainda um pouco da luz
E
uma luminosidade gris
À
distância nada se via
Desapareceu
o horizonte
Desapareceu
o fim do mundo
Parecíamos
estar apenas numa pequena redoma
Ao
longe se ouvia ruídos
Dava
a impressão de um caminhão
Mas
quem garantia que não era uma nave?
O
tropel de cavalos me despertou
Mas
a bruma de inverno continuava...
Mário
Feijó
21.08.14