Eu nunca me senti um príncipe
Um ser encantado
Que pudesse fazer
Quem ao meu lado estivesse – feliz!
Nunca fui um Adônis, um Apolo, um Hércules
Ou qualquer um desses mitos gregos
Deuses de beleza ou força
Era sempre um reles mortal – “arrumadinho”...
Tentei burilar minha inteligência
Para ser o melhor que podia intelectualmente
Visto que fisicamente não tinha muita alternativa
Mesmo assim tentei ser e fazer feliz
Quem comigo estivesse...
No entanto acho que não consegui
E quando eu começo a ganhar
Um pouco de confiança em mim mesmo
Disseram – talvez por despeito –
Que eu era o último biscoito da bolacha sapeca...
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