quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

RIO DE JANEIRO


És a cidade encantada
Da glória às glórias
Entro na Floresta da Tijuca
Como se entrasse num recinto sagrado

Recebo o abraço de Cristo
E como se Ele fizesse mágica
Abre os braços dizendo: - delicie-se!
Ao que eu fico mudo diante de paradisíaca visão...

Ouço pássaros urbanizados
Vejo pombos comendo batatas fritas
E o falar de tantas línguas
Muitas parecem grego ou dinamarquês...

E as tuas veias pulsam
Nas ruas cheias de bólidos
E rostos desconhecidos

Copacabana me encanta
Flamengo esconde as negras
Que um dia chamavam-se Tereza
Hoje assumem nomes modernos

No mar mergulham corpos esculturais
Alguns esculpidos em bisturis
Outros em modernas academias

Rio de Janeiro
Belo em dezembro
E todas as épocas do ano
No carnaval me desnudo em você...

O que dizer diante do Corcovado?
Do Pão-de-Açúcar provo um pedaço
No meu café da manhã
Tão logo acordo e descubro que não estou só...

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