quarta-feira, 16 de julho de 2014

O DOMINIO DA PALAVRA



 O DOMÍNIO DA PALAVRA

A palavra pode ser usada como:
                     uma semente
                    uma ferramenta ou
                    uma arma
você decide o que fazer com ela...

Mário Feijó
16.07.14

terça-feira, 15 de julho de 2014

PEDAÇOS DE POEMAS



PEDAÇOS DE POEMAS

Quisera ser um crustáceo
Que de tempos em tempos
Muda sua casca para crescer
E para sobreviver

É o que fazem os camarões
É o que fazem os répteis
Como as cobras, as tartarugas,
E também os jacarés                                                                 

Quisera ser um camaleão
Que se mimetiza na natureza
Mudando de cor, para se defender
Para não ser caçado

Quisera eu ser um lagarto
Para deixar partes minhas mundo afora
E que estas partes não fossem dores
Mas os poemas que escrevo...

Mário Feijó
15.07.14

sábado, 12 de julho de 2014

SAUDADES TUAS



SAUDADES TUAS

Quando eu penso em ti
Dói na minh’alma
A beleza com que teu corpo
Revestiu-se nesta vida

Você me encanta
Por ti fico encantado
E até penso ser amor
Tudo aquilo que eu sinto

Tenho vontade
De correr ao teu encontro
Todas as vezes
Que eu penso em ti

Queria atirar-te em minha cama
Ou ali mesmo em um jardim qualquer
Ficar contigo abraçado
Feito ostra na pedra

Sempre dói em mim
As horas que eu fico sem dormir
É que tenho saudades do teu abraço
E ficar com meu coração colado ao teu

MÁRIO FEIJÓ
12.07.14

sexta-feira, 11 de julho de 2014

TRISTE PORÉM FELIZ



TRISTE PORÉM FELIZ

“a emoção me faz chorar
a tristeza me faz crescer”


Sim! Eu estou triste
Sempre fui triste
Mas a vida segue em frente
E eu consigo ser feliz

Antagônico? Não!
A felicidade é feita de momentos
E quando decidimos ser felizes
Podemos suplantar a tristeza
Que mora lá, dentro da alma...

A tristeza me diz
Que a vida não é como eu queria
Mas as vitórias conseguidas
Sempre me impulsionam ao aprendizado
E aos momentos de alegria e felicidade
Quando nossos objetivos são alcançados
É uma sensação de dever cumprido...

Aprendemos a ser felizes
A partir de uma decisão
Sobre a forma que
Eu quero conduzir a minha vida...

Mário Feijó
11.07.14

quinta-feira, 10 de julho de 2014

PAIXÃO NACIONAL - A RESSACA



PAIXÃO NACIONAL – A RESSACA

1... 2... 3... 4... 5... 6... 7... Se eu fosse jogador de várzea não teria entrado em campo. Seria menos vergonhoso perder por W.O.
Diria que deu uma dor de barriga geral e pronto. Não passaria tanta vergonha e não envergonharia àqueles a quem eu represento.
Ah! Mas isto se eu fosse jogador de várzea que nem salário tem. Mas os que jogaram ontem pelo Brasil, contra a Alemanha que têm seus pesos a preço de ouro. Alguns valem mais que raríssimas obras de arte. Alguns (ou a maioria) que ganha mais que R$ 1.000.000.000,00 (veja bem mais que um milhão de reais por mês) e que jogam mundo afora. São chamados de estrelas do futebol e que aparvalhados corriam em campo feito “joões-bobos”, sendo driblados por uma equipe que em seu país não tinha crédito algum. Que empatou com Gana e que ganhou dos EUA por 2 a 1, vem e diante daquela que é o maior exemplo do futebol mundial, a seleção mundial e ganha de sete?
Armou-se um jogo para um jogador. E por conta de ser a seleção com o maior número de estrelas confiou apenas nisto. Mas o treinador não é um treinador voluntário, ele também tem salário superior à R$ 1.000.000.000,00 (hum milhão de reais). Seria verdade? Mas uma pessoa que ganha um milhão de reais pelo menos deve ter mais que uma alternativa de esquema tático. Deve estudar o outro time ou será que ele pensava que Nossa Senhora iria solucionar seus problemas.
Só que o nosso treinador esqueceu-se que Nossa Senhora estava ocupada atendendo aos desabrigados das enchentes de seu Estado, onde quase 20.000 habitantes estão desabrigados pelas cheias. Eu penso que Nossa Senhora não está nem aí para futebol, nós brasileiros sim. Futebol é uma Paixão Nacional, aqui na terra. Lá em cima (no céu) as preocupações são outras. Futebol é coisa do momento. Amanhã tem outro jogo. Daqui a quatro anos tem outra Copa.
Talvez até seja uma heresia de minha parte colocar Nossa Senhora nesta crônica, mas será que não foi isto o que nosso técnico fez quando colocou tudo sob sua responsabilidade?
Mas queridos amigos brasileiros, queridos conterrâneos: já choramos tudo o que tínhamos pra chorar. Já lamentamos tudo o que tínhamos para lamentar. Mas eu lembro de outras épocas onde dependemos da boa vontade e da teimosia de alguns treinadores que teimavam em fazer o seu trabalho, como o cavalo de padeiro, que só olha pra frente, coloca tudo “num piloto automático”.
Só que desta vez entramos para a história do futebol mundial como um exemplo negativo. Gravamos uma cicatriz que jamais será apagada. Até ontem éramos conhecidos como potência mundial, celeiro de bons atletas, e isto não dá para apagar.
A vida segue. Hoje a dor de cabeça é insuportável. Mas foi só um jogo de futebol. Que isto nos sirva de lição para não confiarmos tanto naqueles que nos dirigem. Lembrem disto quando depositarem seus votos em outubro. Será que não é hora de renovar? De levantarmos a cabeça e não engolir tudo o que nos colocam goela abaixo? Pensem nisto... pensem nisto...

Mário Feijó
09.07.l14