sábado, 22 de fevereiro de 2014

CHEIO DE LUZ




CHEIO DE LUZ

Eu aprendi com o sol
A não ter medo das sombras
São assim meus dias
Cheios de luz

Sombras existirão
Mas eu as deixo
Escondidas na minha noite
Marcadas apenas por estrelas...

O que me move
São as descobertas
Que só a luz permite
Deixo-as brotarem feito flores...

Mário Feijó
22.02.14

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

A LISTA - OSWALDO MONTENEGRO - LEGENDAS EM PORTUGUÊS

POR DETRÁS DAS NUVENS



POR DETRÁS DAS NUVENS

Não consigo te esquecer
Não que eu queira, mas
O vento que sopra lá fora
O mar que bate na praia
E a lua que insiste em se renovar
Fazem com que o meu coração
Bata todos os dias mais forte
Diante das lembranças tuas
Que por horas ficam adormecidas...

E quando a noite vem
Diante de uma cama vazia
Eu sinto a tua falta
A falta do teu calor
Agora no frio do vazio
Que tu deixaste...

Então corro de encontro ao vento
Braços abertos para abraçá-lo
E tudo o que eu encontro
É um vácuo que não enchem meus braços!

Nem o vento quer saber de mim
Nem a lua mais deu seus ares
Escondendo-se deprimida
Por detrás de nuvens que ameaçam tormenta...

Mário Feijó
19.02.14

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

BURACO NEGRO




BURACO NEGRO

Quando não temos respostas
Para questões óbvias da vida
E um silêncio ensurdecedor
Toma conta de tudo ao seu redor

Há uma sensação de um buraco negro
Que tudo absorve: sentimentos, sensações,
Vontade, percepções e querer

É como se você perdesse seu rumo
O caminho de casa
O caminho da vida
E o seu destino parece não mais existir

Nestas horas somos o nada
Sem vontade própria
Sem vontade de respirar
Apenas quero um buraco negro
Para entrar dentro dele...

Mário Feijó
17.02.14

sábado, 15 de fevereiro de 2014

A NATUREZA EM POESIA



A NATUREZA EM POESIA

Fora d'água dois poetas
Abanavam-se do calor
Dentro d'água os peixinhos
Nadavam em poesia

Mário Feijó
15.02.14

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

AMORES TÃO EFÊMEROS QUANTO AS FLORES



TÃO EFÊMEROS QUANTO AS FLORES

Há em minha vida
Uma coletânea de infinitas partidas
Eu nem entendo por que chegam
Se já tinham intenção de partir

E aqueles que pareciam
Que em minha vida
Seriam companheiros eternos
São tão efêmeros quanto as flores

Apenas sugam a minha essência
Atraem para si o meu amor
Para depois em sorrisos
Me acenarem com um adeus

Você também foi assim
Tocou minha pele
Adentrou em meu coração
E num trenó foi-se embora...

Mário Feijó
13.02.14