terça-feira, 22 de novembro de 2016

AS LÁGRIMAS DA LUA

AS LÁGRIMAS DA LUA

No meio do orvalho
Sequei as lágrimas da lua
Enquanto Dalva – a estrela –
Dizia que caíra um cisco em seu olho

O tufão que ameaçara
Tornou-se brisa serena
Enquanto lírios dos campos
Estendiam-se no chão

Era amor o que sentiam
Serena, a chuva caia,
Esparramando-se no solo
Logo abraçada pelo rio

Antes límpido plácido corria
Agora turbulento pedia o aconchego do mar
E no meio daquela tempestade a lua escondera-se
Em um céu, agora infestado de raios e trovões

Mário Feijó

22.11.16

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