segunda-feira, 13 de julho de 2015

BRASA ARDENTE

BRASA ARDENTE

Atirado na cama
Eu sou flor que desfolha
Diante dos beijos teus

E quando bates as asas
Sugando meu pólen
Sou rosa, sou cravo, sou jasmim
Entregando tudo, o melhor de mim

E nas noites frias
Quando bate a dor
Tenho teu amor
Pra me agasalhar

Frequentas meu corpo
Feito fogo na lareira
Tal qual brasa ardente
Crepitando faíscas quase a me queimar...

Mário Feijó

10.07.15

Um comentário:

Ana Bailune disse...

Sempre bonitos poemas!