“CONSELHO DE GUERRA”
Quando eu ouvi minha “amiga” dizendo à filha:
- Vai ficar tudo bem, talvez você tenha sido precipitada...
Logo entendi que a moça não estava bem na sua empreitada
matrimonial.
De repente minha amiga diz:
- Onde você está?
E sua filha responde:
- Tomando um café com minhas amigas.
Logo me arrepiaram todos os pelos e passou na espinha um frio
que me deixou preocupado.
Pensei:
- O
Conselho de Guerra está reunido...
Sim,
o cara está sendo julgado! Não estava tratando bem sua donzela e ela agora
estava pedindo socorro ao Conselho de Guerra, suas amigas.
À primeira
vista, o cara, parecia ser muito simpático, porém um alarme disparou quando eu
o conheci. Ele parecia um menino e ela o tratava como a um filho, uma mãe
protetora, aquilo não me parecia bom, mas se pra eles estava fiquei quieto.
Estava
na cara que ela estava apaixonada e ele estava feliz sendo paparicado, porém
viver a dois é outra coisa. Caem todas as fichas e as pessoas se descobrem como
seres humanos – falhos, com defeitos e não só as qualidades que o amor
mostrava.
Num casamento,
se as coisas não forem conversadas tudo desmorona. E, às vezes descobrir que o
outro não era aquele ídolo imaginado, nem que ele era um príncipe encantado,
mas que não passava de um bebê chorão, ou até mesmo um menino mal amado dá um
susto em qualquer princesa. E, se ambos não se ajudarem tudo vai desmoronar. A começar
com a brincadeira de “marido e mulher”...
Mas o
que será que o “Conselho de Guerra” decidiu naquele café da tarde? Não sei e
também não se se esta história de viver a dois irá durar muito. Quando eu
descobrir volto aqui e conto pra vocês. Quem sabe o Conselho de Guerra deu
novas diretrizes ao casal. Torço para que tudo dê certo, porque uma das pessoas
mora em meu coração e sempre torci para que ela fosse feliz.
Mário
Feijó
11.12.23
P.S.
Baseado em fatos reais, porém dentro do meu ponto de vista. Além do mais não
estou vivendo esta história.