ÁRVORE
QUE VOA
Ontem
bem à tardinha
Eu
estava sofrendo de medos
De
repente como se fossem
Pássaros
que levantassem voo assustados
Todos
os meus medos voaram
Devem
ter ido pousar em outra árvore...
Recebi
vários conselhos
Uns
mais fanáticos
Diziam
que tudo se resolve assim
Outros
queriam a minha internação
Mas
poeta é assim mesmo
Nós
vivemos numa roleta russa
Os
arrepios e as faltas de ar
Fazem
parte do nosso imaginário...
Eu feito a árvore
fiquei ali parado
raízes fincadas no chão...
Mário
Feijó
19.12.13