AMIGA
SILENCIOSA
Quando
eu mais precisei
Teus
braços me acolheram
E não
foi uma, nem duas vezes
Foram
muitas...
Sempre
silenciosa
Tu
me compreendeste
Frondosa
me amparaste
E sob
a tua proteção eu me refresquei
Outrora,
na fome,
Recebi
o teu alimento
Além
da tua sombra acolhedora
Deste-me
o perfume de tuas flores
Não
te basta acolher ninhos
Divides
minhas angústias
No
entanto usando de desculpas
Serraram
o teu caule – eu morri um pouco...
Mário
Feijó
27.06.13