domingo, 2 de junho de 2013

NÃO TENHA MEDO DE AMAR



NÃO TENHA MEDO DE AMAR

Em um mundo
Onde quase tudo é proibido
Quase tudo é permitido
Inclusive odiar...

É por causa do medo
Que deixamos passar muitas oportunidades
                                  
É por causa do medo
Declaramos guerra

É por causa do medo
Que sentimos dor

E é por causa do medo
Que muitas vezes morremos solitários
Sem nenhum gesto de amor...

A humanidade anda assim
Proibindo quase tudo
Condenando o amor
E voltando ao caos que tudo gerou...

Mário Feijó
03.06.13

sexta-feira, 31 de maio de 2013

FEITO DIA E NOITE






FEITO DIA E NOITE

Somos dia e noite
Que parecem independentes
Mas você me dá o descanso
E eu sem ti fico ausente

Ambos se completam
Em um único ciclo
Eu tenho o sol porém
Te dou as estrelas e a lua

Meu orgasmo
É te ver anoitecer
E o teu prazer
Ver meu sol a descansar

A tua lua quando crescente
Vem no dia, sem vergonha m’excitar
Feito as estrelas que jogas no mar
Eu penso que combinamos
É nas noites de luar...

Mário Feijó
31.05.13

ÉS O VENTO QUE AÇOITA A FLOR E QUE ARRANCA DELA O PERFUME




ÉS O VENTO QUE AÇOITA A FLOR E QUE ARRANCA DELA O PERFUME

Todas as manhãs como se eu fora um jardim florido
Sou açoitado por tuas palavras doces
Que feito o vento faz brotar perfumes no meu dia
Tornando-o mais agradável, mais belo
Pela ação do teu amor benfazejo
Numa existência tão amarga
Nem sinto as dores que o meu corpo cansado
Sofre desde a mais tenra idade
Tudo isto porque você tem sido
Meu remédio curativo
As bandagens lenitivas
Que me fazem querer
Ser eternamente teu amor
E o objeto do teu desejo...

Mário Feijó
31.05.13

quinta-feira, 30 de maio de 2013

JOÃO DE BARRO







NO SILÊNCIO

No silêncio um grito
Não houve eco
O grito era mudo
Então o surdo chorou

E quando o surdo chora
A cabrocha samba
Faceira na laje
Embaixo da cumeeira

É ali onde o João constrói seu lar
Ele não lamenta
Ele apenas canta

Porque o João de Barro
É feito cada um de nós
Que depois do último gemido
Ao barro retorna...

Mário Feijó
30.05.13


No silêncio um grito
Não houve eco
O grito era mudo
Então o surdo chorou

E quando o surdo chora
A cabrocha samba
Faceira na laje
Embaixo da cumeeira

É ali onde o João constrói seu lar
Ele não lamenta
Ele apenas canta

Porque o João de Barro
É feito cada um de nós
Que depois do último gemido
Ao barro retorna...

Mário Feijó
30.05.13