MEDO E
SOLIDÃO
A bruma
entra na cidade
Feito sangue
correndo nas veias
Passam por
ruas largas
Tomam conta
da natureza e das pessoas
Respira-se
um ar de maresia
As roupas
ficam umedecidas
Os ossos
doloridos estalam
Os corpos
não querem acordar
Todos se escondem
de um vírus universal
Desde que o
verá se foi
Agora já é
fim do inverno intenso
Ninguém sabe
o que é pior
O medo do
vírus que ameaça nossas vidas
Ou a dor da
solidão por ele imposta...
Mário Feijó
11.09.20
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